quinta-feira, 31 de julho de 2014
quarta-feira, 30 de julho de 2014
terça-feira, 29 de julho de 2014
Uma rua que se chama Esperança
Os dias são maus.
Disso ninguém duvida. E dependendo de qual parte do
planeta você está lendo essa mensagem ou de como se encontra seu estágio
emocional, seus dias podem está sendo piores ainda.
O mundo está em guerra. Será que ninguém vê?
Aviões estão sendo abatidos como passarinhos pela mão de
um menino com sua baladeira. Por pura diversão.
A fome assola milhares de pessoas, e o vale de ossos
secos se estende a perder de vista. A imagem do menino cadavérico continua servindo,
muitas das vezes, apenas como pano de fundo de uma mensagem para tocar o nosso
coração gordo. Tem gente que chora. Só que no final das contas, continuamos
sentados em frente ao nosso aparelho distribuindo likes ao invés de atitudes. Ninguém faz simplesmente nada.
A natureza geme
pelos constantes ataques do bicho homem. Este predador astucioso, consumidor
voraz, se espalha como uma peste destruindo tudo que toca. E pasmem, ainda existe
quem acredita que somos racionais!
Países guerreiam entre si por motivos que nem eles mesmos
sabem mais. E não são só os países que
estão apontando as armas uns para com os outros. Os vizinhos também. E os
colegas de trabalho. E o chefe e o empregado. E os que eram para serem irmãos
estão com suas cartucheiras cheias, prontos para o embate. A língua está em
ponto de bala.
Há também aqueles que estão com suas armas apontadas para
a própria cabeça. Suas mesinhas de cabeceira mais parecem uma farmácia. É remédio
para dormir, para acordar; para não ter pesadelos, para sonhar; para sorrir e
não ter tanto que chorar. Para abrir a porta e depois fechar. Para não pensar
em morrer ou, quem sabe, para se matar.
E o que fazer ou pensar diante de uma realidade assim? Apego-me
ao meu melhor remédio: a fé.
Fé que me refaz as forças na fraqueza. Que me capacita a
perdoar quem tão traiçoeiramente me feriu. Que me encoraja a colocar com um
sorriso no rosto mesmo quando tudo vai mal. Que me ajuda a continuar trilhando
na estrada da vida mesmo com tantas placas tentando me fazer parar. É essa fé
que não me faz desistir.
E você? Quer caminhar comigo?
“... mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas
que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o
alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus (Fl 3.13-14).
Jorgeana Jorge
sábado, 12 de julho de 2014
A graça da coisa
O fermento é um
produto bem conhecido nosso. Ele é utilizado em diversas receitas
contemporâneas, mas o processo de fermentação antecede e muito o nascimento de
Cristo. Os organismos ditos fermentadores (fungos e bactérias) se valem deste
recurso para produção de energia. Entretanto, entre os humanos, ele está sendo
cotidianamente aperfeiçoado para apimentar os relacionamentos interpessoais.
Isso mesmo. Nada como um bom fermento para levedar a massa,
ou melhor, as intrigas. Ainda duvida? Então me responda: que graça teria se sentar
numa calçada e não reparar nos nossos vizinhos? Tem jornal melhor para se ler
do que a vida dos outros?
Que graça teria o facebook se não pudéssemos dar, de vez em
quando, uma alfinetadinha naquele desafeto que nós ainda mantemos no nosso
grupo de amigos só para matarmos o infeliz de raiva? Ele bem que poderia passar
sem essa, mas não vamos dar o gostinho, não é?
Que graça teria escutarmos um comentário de alguém por aí e
não tomarmos a ofensa para nós? Convenhamos, é sempre mais divertido quando causamos
uma tremenda confusão por nada.
Que graça teria eu guardar apenas para mim aquela informação
que vai atrapalhar a comunhão entre os
irmãos? Afinal de contas, eu aprendi com a vida que todas as coisas têm que ser
postas as claras. Ou não?
Que graça teria eu escutar uma fofoca e não passá-la a
diante? É mesmo. Não teria graça nenhuma.
Vede e acautelai-vos
do fermento dos fariseus e saduceus. Mt 16.6
Evitem toda forma de
mal. I Ts 5.22
Jorgeana Jorge
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